SOE, Orienta! A importância da família na Escola.

Confira as dicas do SOE desta semana. Boa leitura!

A relação entre a família e escola vem se modificando dia-a-dia. Há uma busca de ambas as partes em conhecer melhor o estudante, o filho. Embora ainda existam pais que acreditam que a escola tenha mais deveres e responsabilidades do que aquelas que verdadeiramente lhes são inerentes, hoje, mais do que antes, é possível ver uma luz que nos leva a cooperação e a um vínculo mais saudável entre as partes.

Na Escola Nossa Senhora do Brasil, o Projeto Encontro de Pais objetiva fortalecer a ideia de laços mais humanos e saudáveis. Os pais e professores recebem um acompanhamento sistemático para o auxílio na compreensão da fase de desenvolvimento de seus filhos ou estudantes. O programa de assuntos visa atender as necessidades de entendimento e “angústias” dos pais e é formado por eles próprios. À Escola, cabe determinar as funções específicas, os recursos necessários e auxiliar as famílias neste processo.

Desta forma, a família tendo a Escola como base de apoio e a Escola tendo a família como seu sustentáculo, percebe-se que o projeto possui validade quanto ao retorno das ações, atitudes, elaborações aparecem na modificação de comportamento dos filhos. Abre-se um espaço de troca de experiências extremamente válida, diante de organizações familiares, tão diferenciadas. Hoje, encontramos na escola, um mundo diverso de constelações familiares, nucleares ou não, o que importa é que realmente a criança possa entender que, tanto a família quanto à Escola, agem de forma que exista ternura nas ações e firmeza nas atitudes e decisões, que uma não invalida a outra, mas sim dá continuidade a um único objetivo. À família, cabe o acompanhamento educacional dos filhos, a firmeza nos valores essenciais, a certeza do sentido de pertencer a um grupo e uma aprendizagem para o ser humano de forma mais lúdica. Já, à Escola, cabe o acompanhamento direto pedagógico e humano como um todo.

Sendo assim, tanto a Escola, como a Família, devem desenvolver os limites, as regras e normas de convivência. Entretanto, é preciso ter claro que é na relação afetiva e nos vínculos que a criança vai compreender essas linhas de ações. Enfim, dar liberdade na mesma proporção que a criança assume responsabilidades e as cumpre é tarefa de todos.

Márcia Senna |Orientadora Educacional